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Franchising na Prática: como recrutar um bom franqueado?

  • www.administradores.com.br
  • 7 de set. de 2016
  • 3 min de leitura

É cada vez maior o número de franqueadoras no Brasil. Só até o fim de 2015 já eram 3.073 redes formatadas e em busca de franqueados. Muitas, ansiosas por fazer o negócio crescer, acabam fechando com franqueados despreparados, que dificilmente conseguirão levar o negócio com a qualidade e atenção necessárias. Perde o franqueado e o franqueador, que tem sua marca comprometida por clientes insatisfeitos. Para minimizar esse problema, a única saída é criar bons processos de seleção de candidatos. Isso mesmo. As empresas não fazem recrutamentos detalhados para contratar bons profissionais? Nas franquias isso deve ser levado ainda mais a sério. Afinal, o franqueado tem um peso muito maior que um colaborador. Ele é praticamente um sócio da franqueadora. No caso de funcionários de baixo desempenho, o desligamento da empresa, ainda que custoso, é simples e rápido de ser feito. Já para tirar um franqueado “problema” de uma rede de franquias, o processo é muito mais lento e doloroso. Há um enorme desgaste e despesas altas com rupturas contratuais e até processos judiciais. Na Global Study, franquia de intercâmbio que cresce exponencialmente mesmo em meio à crise, a escolha do franqueado é feita com muito cuidado. A capacidade de investimento é a última coisa que levamos em consideração. É preciso ter uma série de habilidades para tocar o negócio e ter sucesso. Não raro, somos nós que dispensamos os candidatos por não terem o perfil adequado. Listamos seis dicas para que você, franqueador, selecione muito bem os seus franqueados. Escolher as pessoas certas, por meio de um processo de seleção qualificado e realmente sério, é a melhor maneira de garantir a segurança e qualidade da sua rede. Então, vamos lá: Analise o perfil técnico: É muito importante que seu franqueado não seja um marinheiro de primeira viagem. Administrar uma empresa, ainda que com todo o suporte de uma franqueadora, é uma atividade que exige algumas habilidades e muita responsabilidade. Por isso, é importante que o candidato tenha uma boa formação (ainda que essa não seja uma exigência da franqueadora) e alguma experiência no mercado de trabalho. Essa vivência vai ajudar muito no dia a dia da operação. Analise o perfil comportamental: Não adianta ser um grande técnico e não ter a tão importante inteligência emocional. Para lidar com clientes, colaboradores e franqueadores, o franqueado precisa ter muito jogo de cintura, equilibrando os interesses e atenção a todos. Ser uma pessoa positiva, com habilidade de comunicação e persuasão é imprescindível para o sucesso da rede. O franqueado tem que ser seguro, autoconfiante, capaz de transmitir tranquilidade aos que estão ao seu redor. Teste o candidato na prática: Nada melhor do que levar seu potencial franqueado para a frente do balcão. Mesmo que ele não se torne um operador do negócio, delegando isso a colaboradores, é preciso que ele entenda a empresa como um todo, em cada fase do processo. Se ele se negar a executar determinadas tarefas é sinal de que pode não estar maduro o suficiente para encarar todos os desafios que terá pela frente. O empreendedor tem mesmo que ser “pau para toda obra”. Avalie suas habilidades de liderança: Ser um líder inspirador, capaz de motivar os que estão à sua volta é outra característica importante. É preciso possuir habilidades de um líder para saber reconhecer as conquistas, cobrar os resultados e manter a equipe unida em torno do sucesso de todos. Perfis centralizadores, desconfiados e introvertidos costumam ter dificuldades para comandar uma unidade franqueada. Afinal, uma empresa é feita de pessoas, por pessoas e para pessoas. Avalie sua capacidade de gestão: Lidar com colaboradores, clientes, fornecedores, sistemas, estoque e mais uma infinidade de coisas. Para dar conta de tudo isso, é preciso ser um bom gestor. Nesse sentido, o candidato precisa ser muito organizado, a fim de manter tudo em ordem e dentro dos prazos estabelecidos. Caso não tenha essa habilidade, dificilmente conseguirá conciliar todas as tarefas que uma unidade de franquia demanda. Avalie suas condições financeiras: Muitas redes acham que esse é o item mais importante, mas, se o candidato não tiver todas as habilidades citadas anteriormente, de nada adiantará ele ter dinheiro para investir. Logicamente, a capacidade de investimento é importante. Além de bancar a criação de um novo negócio ele precisa ter capital de giro para sustentar a operação nos primeiros meses, quando a empresa estará se firmando. É preciso ter fôlego e consciência de que dificilmente se terá um retorno imediato, num curto prazo de tempo. Desejamos que essas dicas sejam realmente úteis na expansão da sua rede de franquias. Lembre-se sempre que o franqueado deve ser o seu maior parceiro, o principal interessado em fazer a marca crescer e gerar bons frutos para todos. No franchising, é preciso priorizar as ações de médio e longo prazo. Quem cresce a qualquer custo, normalmente recebe uma conta cara no futuro.

 
 
 

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